segunda-feira, 15 de março de 2010

Amália Rodrigues


"Desde que existe a morte, imediatamente a vida é absurda. Sempre pensei assim."
Amália


1920 Amália da Piedade Rodrigues nasceu na Rua Martim Vaz, na freguesia da Pena, próximo da Mouraria, em Lisboa. Os pais eram naturais da Beira Baixa mas radicados em Lisboa durante alguns anos. É a quinta de nove filhos. A data certa do nascimento é desconhecida: em documentos oficiais nasceu a 23 de Julho, mas Amália sempre considerou que nasceu no primeiro dia desse mês. Não é o que ficou declarado no Registo Civil. Para ela o que importava é que foi no tempo das cerejas e no signo do Leão.

1921 Os pais de Amália, por dificuldades de subsistência, regressam para a Beira Baixa deixando Amália em Lisboa a cargo dos avós maternos.

1929 Inicia a escola primária em Lisboa, na Escola Primária da Tapada da Ajuda. É numa festa da escola que canta pela primeira vez em público.
Os pais de Amália voltam novamente para Lisboa, mas Amália continua a viver com os avós.

1932 Arranja emprego como bordadeira depois de terminar a escola primária.

1933 Emprega-se nas fábricas de bolos da Pampulha, em Lisboa.

1934 Passa a morar com os pais e os irmãos na zona operária junto ao Tejo.

1935 Vai trabalhar com a irmã Celeste, dois anos mais nova, no Cais da Rocha, acompanhadas pela mãe, vendedora de fruta. Sai na Marcha de Alcântara, depois de os seus responsáveis a ouvirem cantar na rua, como era seu hábito, cantando como solista "Fado de Alcântara". As marchas populares ficarão para sempre no reportório de Amália.
Numa festa de beneficência, Amália canta pela primeira vez em público acompanhada à guitarra, pelo tio João Rebordão.

1938 Concorre ao Concurso da Rainha do Fado dos Bairros, no qual não chega a participar pois as outras concorrentes ameaçam desistir se ela concorrer, e Amália acaba por desistir da participação. Neste concurso conhece Francisco da Cruz, um jovem de 23 anos, torneiro mecânico e guitarrista amador, com quem se casará em 1940, casamento que dura dois anos. Nos ensaios do Concurso da Rainha do Fado dos Bairros, Amália é notada por um assistente que a recomenda a Jorge Soriano, director da casa de fados Retiro da Severa. A audição foi um sucesso, mas para não contrariar a família, acaba por não aceitar o convite. Como fadista amadora exibe-se em vários locais com o nome de Amália Rebordão, devido ao seu irmão Filipe Rebordão, pugilista relativamente conhecido.

1939 Estreia-se no Retiro da Severa, como fadista profissional. O êxito no Retiro como artista exclusiva é um sucesso, e espalha-se por toda a Lisboa pela boca do público. Imediatamente passa a cabeça de cartaz.

1940 Canta no Solar da Alegria, Café Mondego e Retiro da Severa, como artista exclusiva e já com reportório próprio. É no Solar da Alegria que José de Melo passa a ser seu empresário. É José de Melo que afasta Amália da gravação de discos, com o argumento de que os discos iriam afastar o público das casas de fado.
Inicia a sua colaboração com o poeta Linhares Barbosa, e com Frederico de Brito e Gabriel de Oliveira.
Amália e Francisco da Cruz casam mudando-se para casa da família dele, em Algés.
Estreia-se nos palcos no Teatro Maria Vitória na revista Ora Vai Tu!. Amália é atracção convidada.
Inventa a fadista vestida de negro com xaile negro.

1941 O realizador António Lopes Ribeiro convida-a para integrar o elenco do filme O Pátio das Cantigas, mas o maquilhador António Vilar aponta-a como pouco fotogénica e o seu papel acaba por ser atribuído a Maria Paula.
Canta na Cervejaria Luso, recebendo um conto de réis por actuação, quantia nunca antes paga.
É atracção da revista do Teatro Variedades Espera de Toiros, onde Amália interpreta três fados. Do elenco fazem parte Mirita Casimiro e Vasco Santana.

1942 Estreia a revista Essa É Que É Essa no Teatro Maria Vitória, onde Amália é primeira figura e onde cria "Maria da Cruz". Aqui encontra o compositor Frederico Valério que compreende toda a beleza da sua voz, escrevendo-lhe grandes êxitos. Do elenco fazem parte Alberto Ribeiro, Laura Alves, Costinha e Luísa Durão.
Estreia no Variedades da revista Boa Nova, onde Amália interpreta quatro fados e cuja canção-título é mais um êxito. Do elenco fazem parte Hermínia Silva, Erico Braga e Costinha.

1943 Primeira actuação no estrangeiro. O embaixador Pedro Teotónio Pereira convida-a a actuar em Madrid, onde assistiu a grandes espectáculos de flamenco, música com a qual se identifica. É a esta viagem que Amália atribuía o seu prazer em cantar canções espanholas e flamenco.
Estreia no Teatro Apolo da revista Alerta Está!, onde Amália actua ao lado de Mirita Casimiro e Vasco Santana, interpretando quatro temas.
Amália e Francisco da Cruz separam-se, regressando Amália para casa dos pais.

1944 Na opereta Rosa Cantadeira, onde cria o "Fado do Ciúme", de Frederico Valério, Amália tem já um papel de destaque, ao lado de Hermínia Silva. Estreada no Teatro Apolo, a opereta fica dois meses em cartaz.
Amália canta três fados na nova montagem da opereta A Senhora da Atalaia, onde tem o papel principal.
Estreia da revista Ó Viva da Costa no Teatro Apolo onde Amália é já primeira figura.
Viaja pela primeira vez para o Brasil, onde actua no Casino de Copacabana, o mais famoso casino da América do Sul, num show para ela concebido (Numa Aldeia Portuguesa), em festas, na rádio. O sucesso é tão grande que a sua estada de seis semanas é prolongada por três meses, e Amália só regressa a Portugal com a promessa de voltar no ano seguinte.

1945 Regressa ao Brasil onde permaneceu dez meses, com a Companhia de Revistas Amália Rodrigues. No Teatro República, no Rio de Janeiro, Amália será a vedeta, primeiro, da revista Boa Nova e, depois, da opereta Rosa Cantadeira, ao mesmo tempo actua no Casino de Copacabana no dia de folga da companhia.
Estreia no Teatro República, no Rio, de Boa Nova, onde Amália interpretará seis canções. É o "Fado Carioca" de Frederico Valério, mais conhecido por "Fado Xuxu", que ficará como momento alto da revista.
Estreia de Rosa Cantadeira, onde Amália interpreta seis fados. Três ficarão como clássicos: "Fado do Ciúme", "Perseguição" (o ex-libris de Amália no Brasil) e "Ai Mouraria".
Amália grava os seus primeiros discos, oito 78 RPM com um total de 16 gravações, para a editora brasileira Continental.

1946 Regressa a Lisboa, onde é atracção da revista do Teatro Apolo Estás na Lua!, com Laura Alves e Costinha.
Inicia as filmagens de Capas Negras, sendo substituída por Ercília Costa no elenco de Estás na Lua!,.
É a vedeta de uma nova montagem da opereta Mouraria, no Teatro Apolo, propositadamente feita para ela, onde aparece de vestido negro comprido, com um grande xaile negro, que seria o protótipo dos seus futuros trajes de cena.

1947 Atracção de Se Aquilo que a Gente Sente (última revista em que participou), com Irene Isidro, Vasco Santana e António Silva.
Estreia-se o filme de Armando Miranda Capas Negras, um enorme sucesso comercial que marca a estreia no cinema de Amália e bate todos os recordes de exibição até então, com 22 semanas consecutivas em cartaz no cinema Condes, em Lisboa e onde cria "Não Sei Porque Te Foste Embora", de Frederico Valério. Contracena com Alberto Ribeiro, que cria aqui "Coimbra" sem grande sucesso; só mais tarde, na voz de Amália, a canção correrá mundo.
Filma, em Madrid, 10 Fados, complementos curtos que depois serão exibidas num sem-número de cinemas portugueses entre 1947 e 1949, onde cria Fado Malhoa, Fado Amália, Só à Noitinha.
Estreia-se, no Coliseu do Porto, o filme de Perdigão Queiroga Fado - História de Uma Cantadeira, com Virgílio Teixeira, fortemente publicitado como inspirado pela vida de Amália (o que não corresponde à verdade), e que é um novo êxito comercial.
Estreia no Cinema Eden o primeiro dos 10 Fados filmados em Espanha, Fado da Rua do Sol.

1948 Estreia em Lisboa, no Teatro da Trindade, de Fado - História de Uma Cantadeira.
Recebe o Prémio do SNI para a Melhor Actriz de Cinema pela sua interpretação em Fado - História de Uma Cantadeira.

1949 Divorcia-se de Francisco da Cruz.
Canta no Café Luso e Casino Estoril.
Canta pela primeira vez em Paris (no Chez Carrère), Londres (no Ritz), Rio de Janeiro e S. Paulo.
Estreia de Sol e Toiros, filme de José Buchs onde Amália canta, como convidada, o "Fado do Silêncio" de Raul Ferrão.
Regressa ao Brasil, mas uma doença de voz impede-a de assumir na íntegra os contratos celebrados.
Estreia em Portugal do filme de Leitão de Barros Vendaval Maravilhoso, uma co-produção luso-brasileira narrando a vida do poeta brasileiro Castro Alves. Amália interpreta o papel da musa do poeta, Eugénia Câmara.

1950 Actua nos espectáculos do Plano Marshall para a Europa (Berlim, Dublin, Paris, Berna), como única intérprete ligeira no meio de um elenco predominantemente clássico. Cria Foi Deus, de Alberto Janes. Durante um espectáculo em Dublin, Amália canta "Coimbra", que fica no ouvido da cantora francesa Yvette Giraud, que a populariza em França como "Avril au Portugal".



1951 Grava pela primeira vez em Portugal, para a editora Melodia (Rádio Triunfo).
Primeira grande tournée por África: Moçambique, Angola e Congo Belga.
Canta em Biarritz, San Sebastian e Madrid.

1952 Canta pela primeira vez em Nova Iorque, na boite La Vie En Rose, onde ficará quatro meses em cartaz, recebendo convites para actuar na Broadway, cantando em inglês.
Actua em Genebra, Lausana e Madrid.
Assina contrato com a Valentim de Carvalho, fazendo as suas primeiras gravações para a companhia nos estúdios da EMI inglesa, nos estúdios de Abbey Road, em Londres. Esta colaboração só foi interrompida, no final dos anos 50, por uma passagem breve pela editora francesa Ducretet-Thomson, após o que Amália regressou à Valentim de Carvalho de vez.

1953 Actuações no México, começando a cantar rancheras.
Foi a primeira artista portuguesa a actuar na televisão, no programa Eddie Fisher Show, na cadeia NBC, em Nova Iorque.

1954 Em Hollywood, actua no Mocambo, sendo convidada para o cinema. É convidada para um pequeno papel no filme de Henri Verneuil Os Amantes do Tejo, produção francesa rodada em Lisboa e Paris, com Daniel Gélin e Trevor Howard. No filme Amália canta "Canção do Mar" e "Barco Negro", que se tornam bastante conhecidas arrastadas pelo sucesso do filme.
É editado o seu primeiro LP: Amália Rodrigues Sings Fado from Portugal and Flamenco from Spain, pela Angel Records, EUA. Álbum que nunca foi editado em Portugal, mas teve edições em Inglaterra e França.

1955 Estreia em Portugal de Os Amantes do Tejo.
No Teatro Monumental estreia-se a nova montagem do drama de Júlio Dantas A Severa, numa produção do empresário Vasco Morgado, que constitui e estreia de Amália no teatro declamado, no papel da Severa e Paulo Renato como Marialva.
Estreia em Londres e Paris do filme Os Amantes do Tejo.
Amália muda-se para a Rua de S. Bento, onde morou até à sua morte.
Filma na Cidade do México o documentário Musica de Siempre, com Edith Piaf, onde Amália interpreta "Lisboa Antiga".
Filma duas canções para a curta-metragem britânica April in Portugal, estreada ainda em 1955 na Royal Film Performance de Londres, onde canta "Coimbra", de Raul Ferrão. Edita o seu primeiro LP em França, através da Pathé-Marconi.
Canta no Brasil, México e Espanha.

1956 Canta pela primeira vez no Olympia, em Paris, na festa de despedida de Josephine Baker.
Estreia-se no Olympia como «vedeta», encerrando a primeira parte do show. O sucesso é tal que, terminadas as três semanas do contrato, Amália é convidada para o prolongar mais outras tantas semanas.
Actua na Côte d'Azur, Bélgica, Argélia, México e Brasil
Estreia em Portugal da curta-metragem April in Portugal.

1957 Estreia-se no Olympia de Paris como primeira vedeta absoluta, começando a cantar em francês, criando "Aie, mourir pour toi", escrito expressamente para ela por Charles Aznavour.
Actua no documentário mexicano Canções Unidas, onde filma "Uma Casa Portuguesa".
Canta em França, Suécia, Suíça e Venezuela.

1958 Assina contrato com a editora francesa Ducretet-Thomson, para a qual gravará dois álbuns e cinco EP antes de regressar à Valentim de Carvalho definitivamente.
Estreia o filme de Augusto Fraga Sangue Toureiro, onde Amália é protagonista e interpreta cinco fados de Frederico Valério.
É condecorada por Marcelo Caetano, Ministro da Presidência, na Feira de Bruxelas, com a Ordem Militar de Santiago da Espada, grau de cavaleiro.
Canta pela primeira vez na televisão portuguesa, onde também representa o papel principal da peça O Céu da Minha Rua, de Romeu Correia.

1959 Recebe a Medalha de Honra de Prata da Cidade de Paris das mãos do presidente da Câmara.
Actua no Olympia de Paris e por toda a França, Espanha, Tunísia, Argélia, Grécia e Israel
Estreia em Portugal de Musicas de Siempre.

1961 Casa, no Rio de Janeiro, com o engenheiro César Seabra, que conhecera seis anos antes no Brasil, anunciando abandonar a vida artística. Vive dez meses no Brasil.
Estreia em Portugal de Canções Unidas.

1962 Canta no Festival de Edimburgo, Angola, Espanha, e no Théâtre ABC e na boite La Tête de l'Art de Paris.
É editado o LP Asas Fechadas, também conhecido como Busto, grande viragem na sua vida artística. Nele canta o seu próprio poema Estranha Forma de Vida, Povo Que lavas No Rio, de Pedro Homem de Mello, poemas de David Mourão-Ferreira e, pela primeira vez, músicas de Alain Oulman. Os 12 temas do álbum serão publicados, no início de 1963, divididos por três EP.

1963 Faz grande temporada no La Tête de l'Art de Paris, Savoy, de Londres, França e Líbano.
É editado o EP Marchas de Lisboa.

1964 É-lhe atribuído o papel principal do filme As Ilhas Encantadas, de Carlos Vilardebó, baseado numa novela de Herman Melville. É durante as filmagens nos Açores que Amália conhece Augusto Cabrita, que se transformará, até à sua morte, no fotógrafo oficial de Amália.
Volta a gravar alguns dos seus maiores clássicos, como "Estranha Forma de Vida" e "Ai Mouraria".
Volta a gravar marchas populares, agora com a orquestra de Ferrer Trindade, para edição num EP ainda durante o mês de Junho.
Estreia de Fado Corrido, filme de Jorge Brum do Canto baseado num conto de David Mourão-Ferreira, onde Amália tem um dos papéis principais e cria "Cantiga da Boa Gente".
Actua no La Tête de l'Art de Paris, Itália, Bélgica, França, Holanda e Espanha

1965 No meio de grande polémica, canta poemas de Luís de Camões, com música de Alain Oulman, a que se seguiram outros grandes poetas de língua portuguesa. Do LP, intitulado Fado Português, destacam-se 3 temas com poemas de Luís de Camões, que serão editados, separadamente, em Fevereiro no EP Amália Canta Luís de Camões, que inclui "Lianor", "Erros Meus" e "Dura Memória".
Estreia em Portugal de As Ilhas Encantadas. O filme é mal recebido pela crítica e pelo público, e Amália não voltará a aceitar um papel principal no cinema, apesar da insistência de amigos como Anthony Quinn, que chegou a acordo com os herdeiros de Federico Garcia Lorca para filmar a sua peça Bodas de Sangue com Amália.
Canta no Bobino, em França, Espanha, Bélgica e Holanda.
Pelo terceiro ano consecutivo, Amália grava marchas populares para edição num EP.
Recebe o Prémio do SNI para a Melhor Actriz do Ano por As Ilhas Encantadas.

1966 Grava um EP com quatro dos seus fados clássicos dos anos 40, que gravara pela primeira vez no Brasil, com a orquestra de Joaquim Luís Gomes e o conjunto de guitarras de Raul Nery: "Fado do Ciúme", "Não Sei Porque Te Foste Embora", "Só à Noitinha" e "Maria da Cruz".
Actua no Lincoln Center em Nova Iorque com o maestro André Kostelanetz, num concerto de temas folclóricos portugueses acompanhados a orquestra. O concerto será posteriormente repetido no Hollywood Bowl, em Los Angeles.
Estreia em Paris de As Ilhas Encantadas.
Estreia em Portugal do filme de Jean Leduc Via Macau, onde Amália interpreta "Le premier jour du monde". Simultaneamente, é editado um EP com o tema.
Inspirada pelos concertos americanos do Verão, com André Kostelanetz, Amália grava nos estúdios da Valentim de Carvalho temas do folclore português com orquestra, com arranjos dos maestros Joaquim Luís Gomes e Jorge Costa Pinto.
Recebe o Prémio Pozal Domingues pelo disco "Fandangueiro".
Faz parte do júri do Festival da Canção do Rio de Janeiro, escolhendo igualmente Simone de Oliveira como representante de Portugal no Festival.
Canta em Israel, Brasil, África do Sul, Angola e Moçambique.
Canta na festa da inauguração da ponte sobre o Tejo.

1967 Em Cannes, recebe das mãos do actor Anthony Quinn, o prémio MIDEM 1965/66, destinado a premiar o artista que mais discos vende no seu país, proeza só alcançada pelos Beatles. Amália voltará a receber este prémio em 1968 e 1969.
São editados três EP com gravações de folclore: Folclore 1 - Amália Canta Portugal, Malhão de Cinfães e Tirana.
Inicia uma temporada no Olympia como figura central de um espectáculo denominado "Grand Gala du Music-Hall Portugais", dedicado a Portugal com um elenco português do qual fazem parte Simone de Oliveira, Duo Ouro Negro e Carlos Paredes, entre outros.
Grava com o conjunto de guitarras de Raul Nery uma série de fados clássicos que serão publicados num álbum com o título Fado'67.
Grava o "Concerto de Aranjuez", de Joaquín Rodrigo, com uma letra em francês, "Aranjuez, mon amour", acompanhada pela orquestra de Joaquim Luís Gomes.
A Enciclopédia Larousse considerou-a a maior artista de música ligeira, situando-a a par de Sammy Davis Jr.
Serge Reggiani considerou-a alguém que pertence aos portugueses mas, também, pertence ao mundo.

1968 Grava alguns EP de marchas populares.
É editado pela primeira vez, em single, "Vou Dar de Beber à Dor", uma composição do estreante Alberto Janes que se tornará num dos maiores êxitos de Amália, estabelecendo o recorde absoluto de vendas em Portugal, imediatamente com versões em italiano, espanhol e francês. O tema será editado mais tarde em EP.
Interpreta, na televisão, a protagonista de A Sapateira Prodigiosa, de Federico Garcia Lorca.
Volta ao Lincoln Center com a orquestra de André Kostelanetz.
Actua na Roménia, Espanha, França e Canadá.
É condecorada pelo Estado espanhol com a Ordem de Isabel, a Católica, laço de dama.

1969 Efectua uma grande tournée pela União Soviética, onde actua pela primeira vez.
Pouco tempo depois da edição do seu quinto EP de marchas populares, é lançado o álbum Marchas de Lisboa, reunindo uma selecção das melhores marchas gravadas entre 1963 e 1968.
Recebe o Prémio Pozal Domingues pelo disco "Vou Dar de Beber à Dor".
É convidada de honra do Festival do Marais, em França, e das Olimpíadas da Canção, em Atenas.
Canta em Nova Iorque, França, Moçambique, Rodésia e África do Sul.
É editado o álbum Vou Dar de Beber à Dor, primeira de uma série de compilações lançadas ao longo dos anos 70, reunindo material publicado anteriormente em singles e EP avulsos.

1970 Actua pela primeira vez em Itália, no Teatro Sistina, em Roma, não parando mais
de actuar em Itália.
Recebe do estado francês a condecoração Ordem das Artes e das Letras, grau de cavaleiro.
É editado o duplo-álbum Amália e Vinicius, gravado ao vivo em casa de Amália e composto por fados interpretados por Amália, à guitarra e à viola, e poemas declamados pelo poeta brasileiro da "Bossa Nova", Vinicius de Moraes e por José Carlos Ary dos Santos, David Mourão-Ferreira e Natália Correia.
É publicado Com Que Voz, um dos seus álbuns mais aclamados, onde canta os grandes poetas portugueses, com música de Alain Oulman. Com Que Voz será galardoado com o IX Prémio da Crítica Discográfica Italiana (1971), com o Grand Prix du Disc da Acádemie Charles Cross (1975) e o Grand Prix de la Ville de Paris (1975).
Actua pela primeira vez no Japão, em Osaka, passando a fazer actuações regulares no Japão, onde tem uma grande legião de admiradores. O seu concerto em Tóquio, no Sankei Hall, foi gravado para edição em disco, com o título Amália no Japão, publicado em 1971.
Actua em nos EUA, França, Bélgica e Holanda.
É condecorada pelo estado português com a Ordem Militar de Santiago da Espada, grau de oficial.
São reeditados os álbuns Busto e Fado Português.

1971 É publicado o álbum Amália Canta Portugal II, onde grava folclore com orquestra, dirigida pelo maestro Joaquim Luís Gomes. Foi escolhido este título devido ao primeiro EP de folclore se intitular Folclore 1 - Amália Canta Portugal.
Inicia-se a exibição, pela TV Record de São Paulo, da telenovela "Os Deuses Devem Estar Mortos", onde Amália desempenha um dos papéis principais.
É editado o LP Oiça Lá ó Senhor Vinho, uma nova compilação de material publicado em singles e EP, incluindo como tema principal "Oiça Lá Ó Senhor Vinho", uma nova criação do autor de "Vou Dar de Beber à Dor", Alberto Janes, que fora publicada em EP em Maio.
Canta em Itália, Reino Unido, França, RFA, Espanha, Líbano e Angola.
É condecorada pelo governo libanês com a Ordem dos Cedros do Líbano.
É editado em Portugal Amália no Japão, álbum gravado no Sankei Hall, em Tóquio.
Edita o LP Cantigas de Amigos, onde Ary dos Santos e Natália Correia participam declamando poesia medieval portuguesa e Amália canta "cantigas de amigo" acompanhada à guitarra e à viola.

1972 É editado Amália Canta Portugal III, ou Folclore à Guitarra e à Viola, onde Amália grava folclore, mas agora acompanhada à guitarra e à viola.
Canta no La Tête de l'Art, Itália, Austrália, França, Líbano, Tunísia, Angola, Moçambique, África do Sul e Rodésia.
No Canecão, Rio de Janeiro, apresenta o espectáculo "Um Amor de Amália", idealizado para si por Ivon Curi.
É editado em Portugal o LP Amália em Paris, gravado ao vivo no Olympia.

1973 Reedição do álbum Fados'67, com o título Maldição, .
É editado o álbum Amália Canta Portugal, constituído pelos três EP de folclore com orquestra, publicados em 1967 .
O álbum Amália Canta Portugal III é publicado em três EP - Fadinho da Ti Maria Benta, Cana Verde do Mar e Valentim.
Retoma "Um Amor de Amália" no Canecão.
Grava em italiano o álbum A Una Terra Che Amo.
Actua em França, Espanha, Itália, Brasil, Líbano e Suécia

1974 É publicado o álbum Encontro - Amália e Don Byas, onde é acompanhada por aquele sax tenor americano.
São editados dois singles com reportório relacionado com o 25 de Abril: "Meu Amor É Marinheiro"; "Trova do Vento Que Passa", criação de Adriano Correia de Oliveira, gravada por Amália em 1969 para o álbum Com Que Voz; "Fado Peniche (Abandono)" já incluído no álbum Busto, fado polémico nos tempos da censura; "Grândola Vila Morena", em versão inédita gravada originalmente para um dos discos de folclore, antes de ser escolhida para senha do 25 de Abril.
É editado o duplo-álbum Amália no Café Luso, com o registo até aqui inédito de uma apresentação ao vivo de Amália naquele recinto de Lisboa nos anos 50.

1975 Participa na Gala UNICEF 75 no Olympia de Paris, canta no Carnegie Hall, em Nova Iorque, Itália, França, Bélgica e Holanda.
Grandes tounées por Portugal.

1976 É editado Amália no Canecão, álbum ao vivo que regista parte do show de Amália naquele recinto.
É publicado o álbum Cantigas da Boa Gente, compilação de temas lançados em singles e EP.
Canta no Théâtre des Champs Elysées, em Paris, Roménia, Itália, Japão, Brasil e Espanha.
É publicado pela UNESCO o disco La Cadeau de la Vie, onde figura ao lado de Maria Callas, John Lennon, entre outros.



1977 É publicado o álbum Fandangueiro, compilação de material já editado.
É editado o single "Caldeirada - Poluição", de Alberto Janes.
Edição do LP Anda o Sol na Minha Rua, compilação de temas já lançados em singles e EP.
Edição do álbum Cantigas numa Língua Antiga, álbum de temas originais e outros já editados, gravados em novas versões.
Actua no Carnegie Hall, em Nova lorque, Bélgica, França, Espanha, Itália e Israel.

1978 Participa no duplo-álbum de Frei Hermano da Câmara, O Nazareno.
Canta na Bélgica, França, Itália, Suíça, África do Sul, Zimbabwe, Canadá, Venezuela, Argentina e Brasil.

1979 Actua em Itália, RFA, Holanda, Bélgica, França e Brasil.

1980 Canta no Newport Music Festival, nos EUA, acompanhada pela Rhode Island Philharmonic Orchestra, sob a direcção do maestro Álvaro Cassuto.
É editado o álbum de temas inéditos Gostava de Ser Quem Era, composto totalmente por poemas da própria Amália.
Recebe do Presidente da República, Ramalho Eanes, a Ordem do Infante D. Henrique, grau de grande oficial.
Recebe a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa.

1981 Canta em Itália, Suíça, Holanda, Bélgica, Brasil, Argentina, Chile e RFA.

1982 É editado o single O Senhor Extra-Terrestre, com duas canções originais de Carlos Paião.
Edita Fado - Amália Volta a Cantar Frederico Valério, composto exclusivamente por novas gravações de composições de Frederico Valério.

1983 É convidada de honra do Festival da Canção de Atenas.
Canta em Itália, África do Sul, Brasil, Holanda e Bélgica.
É publicado o álbum Lágrima, todo com poemas seus.

1984 É editado Amália na Broadway, que reúne oito canções em inglês gravadas em 1965 nos estúdios da Valentim de Carvalho em Paço d'Arcos acompanhada por uma orquestra dirigida pelo maestro inglês Norrie Paramor, e nunca antes editados.

1985 Dá o seu primeiro grande concerto a solo em Portugal, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.
Actua no Coliseu do Porto.
É editado o duplo álbum O Melhor de Amália - Estranha Forma de Vida, que atinge o 1º lugar de vendas de álbuns, mantendo-se oito meses no top e vendendo para cima de 100 mil exemplares.
Regressa ao Olympia de Paris.
Amália recebe de Jack Lang, Ministro da Cultura de França, a Ordem das Artes e das Letras, grau de comendador.
Canta em Itália.
Na cidade canadiana de Toronto, o dia 6 de Outubro passa a ser o Dia Oficial de Amália Rodrigues.
É editado um segundo álbum compilação, O Melhor de Amália volume II - Tudo Isto é Fado, que ultrapassa as 50 mil cópias vendidas e atinge o 2º lugar do top oficial de vendas.

1986 Grande homenagem no Casino de Paris.
Canta em Itália, Bélgica, Japão, Turquia e Reino Unido.

1987 É editada a biografia oficial de Amália, Amália. Uma Biografia, de Vítor Pavão dos Santos.
É editado o primeiro CD de Amália em Portugal: Sucessos.
É editado o triplo-álbum Coliseu 3 de Abril de 1987, com a gravação integral do concerto de Amália no Coliseu de Lisboa naquela data. É Disco de Ouro por vendas superiores a 20 mil cópias e atinge o 13º lugar dos tops.
Canta no Olympia, em Paris, Itália, Suíça, Bélgica, Holanda e RFA.

1988 É editado em CD Com Que Voz.
É editado em CD Folclore à Guitarra e à Viola.
É editado em CD Encontro com Don Byas.
Canta em Itália, Japão, Suécia, Bélgica, Holanda e Luxemburgo.

1989 É editado em CD Asas Fechadas (Busto).
É editado em CD Amália Canta Portugal.
São comemorados os 50 anos de actividade artística de Amália: Amália. 50 Anos, retrospectiva de toda a sua carreira, no Museu Nacional do Teatro; Retrospectiva de todos os seus filmes, na Cinemateca Portuguesa; Espectáculos de homenagem nas Termas de Caracala, em Roma.
Recebe a Grande Medalha de Vermeil da Cidade de Paris, de Jacques Chirac, presidente da Câmara de Paris.
É recebida em audiência privada pelo Papa João Paulo II, no Vaticano.
É convidada de honra do Estado francês para as Grandes Comemorações do Bicentenário da Revolução Francesa.
A EMI-Valentim de Carvalho edita Amália 50 Anos, uma colecção de oito duplos-álbuns ou CD temáticos, comemorando os 50 anos de carreira de Amália.

1990 Grande espectáculo de homenagem no Coliseu dos recreios, em Lisboa, onde recebe, no palco, do Presidente da República, Mário Soares, a Ordem Militar de Santiago da Espada, grã-cruz.
Homenagens em Madrid, Paris, Tóquio, Rio de janeiro, Nova Iorque, Lisboa (Teatro Nacional de S. Carlos) e no Coliseu do Porto.
Amália actua no Town Hall de Nova Iorque, num concerto que é filmado pelo realizador português radicado nos EUA, Bruno de Almeida.
É editado Obsessão.

1991 É editada a cassete de vídeo "Amália Live in New York City", registo do concerto do Town Hall de Novembro de 1990.
Recebe de François Miterrand, Presidente da República de França, a Legião de Honra.

1992 É editado em CD Cantigas da Boa Gente.
É editado em CD Fado Português.
É editado em CD Oiça Lá ó Senhor Vinho.
É editado em CD Amália no Café Luso.
É editado em CD Amália Fado.
É editado em CD Maldição.
É editado em CD Cantigas numa Língua Antiga.
É editado o CD Abbey Road 1952, que reúne a totalidade das primeiras gravações realizadas por Amália para a Valentim de Carvalho nos estúdios de Abbey Road, em Londres.
É publicado Amália. Uma Estranha Forma de Vida, fotobiografia, por Vítor Pavão dos Santos.

1993 Grava dois duetos com o cantor napolitano Roberto Murolo, para inclusão no álbum deste, Anima i Cuore, editado em Itália em 1994 pela PolyGram.

1994 Actua no Coliseu dos Recreios, num espectáculo integrado em Lisboa 94.

1995 É editado em Portugal o álbum de Roberto Murolo Anima i Cuore que inclui dois duetos com Amália.
É editada pela primeira vez em CD a compilação Estranha Forma de Vida - O Melhor de Amália. A RTP transmite, ao longo de uma semana, a série documental "Amália - Uma Estranha Forma de Vida", cinco episódios de uma hora, dirigidos por Bruno de Almeida, incluindo muitas imagens de arquivo provenientes dos cinco cantos do mundo e nunca antes exibidas em Portugal, entre as quais a estreia de Amália na TV americana, no programa de Eddie Fislier.
Amália é homenageada num espectáculo na Gare Marítima de Alcântara, exibido em directo pela RTP.
São editados pela primeira vez em CD Gostava de Ser Quem Era e Lágrima, completando a disponibilização em CD de todos os álbuns publicados por Amália na Valentim de Carvalho.
Amália é a convidada inaugural do programa de variedades da RTP-1, "Noite de Reis", que pretende homenagear personalidades públicas nacionais.
É editado Pela Primeira Vez - Rio de Janeiro 1945, CD que reúne as 16 gravações que Amália realizou no Rio de Janeiro em 1945 para a editora Continental.
A Valentim de Carvalho edita em vídeo a série documental "Amália - Uma Estranha Forma de Vida", numa tiragem limitada a mil exemplares vendidos exclusivamente ao balcão das lojas Valentim de Carvalho.

1996 Pausa por doença grave.

1997 A EMI-VC edita o álbum Segredo, com um conjunto de gravações inéditas realizadas entre 1965 e 1975.
Depois de 36 anos de casamento, morreu o seu marido César Seabra

1998 Segredo é galardoado com um disco de platina por vendas superiores a 40 mil cópias.

1999 Amália Rodrigues morreu no dia 6 de Outubro, com 79 anos.






http://amalia.no.sapo.pt/

The Beatles







The Beatles foi uma banda de rock britânica, formada em Liverpool em 1960. A partir de 1962, o grupo era formado por John Lennon (guitarra rítmica e vocal), Paul McCartney (baixo e vocal), George Harrison (guitarra solo e vocal) e Ringo Starr (bateria e vocal). Enraizada do skiffle e do rock and roll da década de 1950, a banda veio mais tarde a assumir diversos géneros que vão do folk rock ao rock psicodélico, muitas vezes incorporando elementos da música clássica e outros em formas inovadoras e criativas. A sua crescente popularidade, que a imprensa britânica chamava de "Beatlemania", fizeram com que eles crescessem em sofisticação. Os Beatles vieram a ser percebidos como a encarnação de ideais progressistas e a sua influência estendeu-se até as revoluções sociais e culturais da década de 1960.

Com a formação inicial de Lennon, McCartney, Harrison, Stuart Sutcliffe (baixo) e Pete Best (bateria), os Beatles construíram a sua reputação nos pubs de Liverpool e Hamburgo durante um período de três anos a partir de 1960. Sutcliffe deixou o grupo em 61, e Best foi substituído por Starr no ano seguinte. Abastecida de equipamentos profissionais moldados por Brian Epstein, que depois se ofereceu para gerenciar a banda, e com seu potencial reforçado pela criatividade do produtor George Martin, os Beatles alcançaram um sucesso imediato no Reino Unido com o seu primeiro single "Love Me Do". Ganhando popularidade internacional a partir do ano seguinte, excursionaram extensivamente até 1966, quando retiraram-se para trabalhar em estúdio até a sua dissolução definitiva em 1970. Cada músico então seguiu para uma carreira independente. McCartney e Starr continuam activos; Lennon foi baleado e morto em 1980, e Harrison morreu de cancro em 2001.

Durante os seus anos de estúdio, os Beatles produziram o que a crítica considera um dos seus melhores materiais, incluindo o albúm Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967), amplamente visto como uma obra-prima. Quatro décadas após sua dissolução, a música do grupo continua a ser muito popular. Os Beatles tiveram mais álbuns em número 1 nas paradas britânicas do que qualquer outro acto musical. De acordo com a RIAA, eles venderam mais álbuns nos Estados Unidos do que qualquer outro artista. Em 2008, a Billboard divulgou uma lista dos top-selling de todos os tempos dos artistas Hot 100 para celebrar o cinquentenário das paradas de singles dos EUA, e a banda permaneceu em primeiro lugar.Eles já foram honrados com 7 Grammy Awards, e 15 Ivor Novello Awards da BASCA. Os Beatles foram colectivamente incluídos na compilação da revista Time das 100 pessoas mais importantes e influentes do século 20.

************************************************************

John Lennon (John Winston Lennon nascido em Liverpool, 9 de outubro de 1940, tornado John Winston Ono Lennon quando casado com a artista plástica Yoko Ono em 1969. Foi assassinado em Nova Iorque, em 8 de dezembro de 1980, ao lado do Central Park): fundador do grupo e integrante dele de 1957 - quando ainda era o The Quarrymen - até 1970 (quando os integrantes se separaram antes da dissolução legal da justiça), compositor, cantor, multi-instrumentista tocando piano, guitarra, gaita, instrumentos de percussão, teclados (como clavioline, cravo, mellotron e órgão), baixo (ocasionalmente), violão, maracas, pandeiro (em canções dos álbuns Revolver e Magical Mystery Tour) e tape loops. Compôs muitos dos maiores sucessos dos Beatles, inclusive a canção All You Need Is Love, apresentada na primeira transmissão por satélite ao vivo do mundo e que ainda hoje é um hino para várias gerações.

Paul McCartney (nascido James Paul McCartney em Liverpool, 18 de junho de 1942, tornado Sir James Paul McCartney quando condecorado com o OIB em 1997): compositor, baixista, pianista, cantor, percussionista, guitarrista (ocasionalmente) e baterista (ocasionalmente), membro de 1957 a 1970. McCartney é autor de músicas muito aclamadas dos Beatles. Desde a primeira música do primeiro disco Please Please Me, I Saw Her Standing There, passando por hinos históricos como Hey Jude, Let It Be, Eleanor Rigby, Yesterday, entre outras, até a última música do último álbum dos Beatles, Let It Be, "Get Back", além de idealizar muitas criações conceituais da banda como o álbum Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band. Formou, com Lennon, a dupla mais celebrada do rock and roll.

George Harrison (nascido George Harold Harrison em Liverpool, 25 de fevereiro de 1943, e morreu do câncro em Los Angeles, a 29 de novembro de 2001): compositor, guitarrista solo, cantor, tocava sitar e outros instrumentos da Índia, percussionista, tocava teclado e sintetizador, membro de 1958 a 1970. Harrison tornou-se célebre por introduzir a música indiana no rock and roll, e produziu canções que com o tempo tornaram-se muito famosas: While My Guitar Gently Weeps, Here Comes the Sun, a balada Something e outras. Na década de 1970, Harrison desenvolveu uma carreira solo de grande sucesso, lançando álbuns aclamados pelo público e pela crítica.

Ringo Starr (nascido Richard Starkey em Liverpool, 7 de julho de 1940): baterista, percussionista, cantor, compositor (ocasionalmente), membro de 1962 à 1970. Starr foi o último músico a entrar na banda. Depois de sair dela, ainda nos anos 1970, construiu uma carreira solo de sucesso considerável.







Álbuns de estúdio


Please Please Me (Parlophone, 1963)
With the Beatles (Parlophone, 1963)
A Hard Day's Night (Parlophone, 1964)
Beatles for Sale (Parlophone, 1964)
Help! (Parlophone, 1965)
Rubber Soul (Parlophone, 1965)
Revolver (Parlophone, 1966)
Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (Parlophone, 1967)
Magical Mystery Tour (Capitol, 1967)
The Beatles ("The White Album") (Apple, 1968)
Yellow Submarine (Apple, 1969)
Abbey Road (Apple, 1969)
Let It Be (Apple, 1970)







Love me do

Love, love me do
You know I love you
I´ll always be true
So please, love me do
Oh, love me do

Love, love me do
You know I love you
I´ll always be true
So please, love me do
Oh, love me do

Someone to love
Somebody new
Someone to love
Someone like you

Love, love me do
You know I love you
I´ll always be true
So please, love me do
Oh, love me do

Love, love me do
You know I love you
I´ll always be true
So please, love me do
Oh, love me do

Yeah, love me do
Oh, love me do





















http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Beatles



Site oficial: http://www.thebeatles.com/

Theatre of Tragedy












Os Theatre of Tragedy pode ser considerada a banda criadora do estilo Gothic Metal. Aplicando com pioneirismo e originalidade o recurso da voz gutural, aliada aos vocais sopranos femininos.

A sua trajetória tem início em 1994, quando foi lançado o primeiro trabalho demo com o mesmo nome da banda. O álbum Theatre of Tragedy é lançado apenas no ano seguinte, e é considerado um clássico do Metal. A Hamlet For a Slothful Vassal é a primeira música de grande sucesso incluída no primeiro trabalho, e até hoje é essencial nas apresentações ao vivo da banda. Assim, aos poucos o espaço é conquistado na mídia, mas a aceitação pelo público é imediata.

Raymond Rohonyi é o principal compositor e responsável directo pela inovação musical que o Theatre of Tragedy inseriu no Metal. As canções de melodias sofisticadas e arranjos ousados completam a temática das letras escritas em inglês arcaico. Desta forma, o Theatre of Tragedy influencia outros artistas a seguirem o mesmo caminho.

Em 1996 é lançado o segundo álbum Velvet Darkness They Fear que também obteve grande repercussão abrindo definitivamente as portas para que o Theatre of Tragedy participasse em grandes festivais, e chegasse aos ouvidos e corações dos fãs da "música Gótica" e do Metal. Mais de 90.000 cópias foram vendidas na Europa. A voz de Liv Kristine é uma das marcas registadas da banda norueguesa; isso lhe renderia projectos solos paralelos e participações especiais com Heavenwood e Atrocity.

O terceiro álbum Aégis é lançado em 1998 e chega a alcançar a 58ª posição no ranking das mais executadas na Alemanha. Neste álbum, a banda supera as próprias barreiras e mostra uma sonoridade mais dinâmica, devido ao uso de elementos e timbres da música electrónica, além das mudanças significativas nos duetos entre o vocal gutural de Raymond e Liv. Talvez por isso, os fãs mais antigos ficaram descontentes. Mas por outro lado, o Theatre of Tragedy estendeu sua fama arrastando uma legião de fãs por onde passava. Mostrando que essa postura adotada era adequada para as pretensões da banda.

No álbum Musique foi consolidada a proposta iniciada em Aégis. Os arranjos que oscilavam entre o clássico e electrónico e o estilo próprio do Theatre of Tragedy, ficaram evidentes nas faixas deste trabalho. Sendo assim, a banda agradou também os ouvintes de outros estilos, e ganhou novos admiradores.

A faixa Image ganhou um clipe e divulgou esta música para todo o mundo. Na sequência da carreira, a banda parte para uma turnê européia, e confirma a condição de uma grande banda do género. No início de 2002, lançam o álbum Closure Live, que foi uma conquista para os músicos. Em Março do mesmo ano, chega às lojas o disco Assembly.

A banda Theatre of Tragedy lançou, além do primeiro trabalho demo, outros que intermediavam os álbuns oficiais. A formação é: Liv Kristine Espenaes (vocais), Raymond Rohonniy (vocais), Hein Frode Hansen (bateria), Lorentz Aspen (teclados), Frank Claussen (guitarras) e Vegard K. Thorsen (guitarras).

Porém, em meados de 2003, a banda anuncia no seu site a saída de Liv Kristine. A vocalista diz ter recebido a notícia por e-mail, ter ficado chocada e sentindo-se traída pelos outros integrantes. A justificação apresentada pela banda é de que havia divergências de idéias sobre os futuros projetos. Liv Kristine continua a sua carreira ao lado da banda Leave's Eyes com muito sucesso também. A nova vocalista, Nell (ex The Crest), faz a sua estréia numa apresentação ao vivo na Noruega, em Junho de 2004.

A banda faz concertos por dois anos, e no final de 2005, reúne-se para a gravação de um novo disco. Então em 24 de fevereiro de 2006, é lançado o primeiro single após a saída de Liv Kristine, intitulado Storm.

Depois de exato um mês, é lançado o álbum completo, com o mesmo nome. A gravação é uma das melhores qualidades de Storm, méritos do produtor Rico Darum e de Greg Reely, que produziu o disco. A faixa título é a melhor do repertório, seguida de Silence, mas todas têm seus bons momentos. A voz suave e delicada de Nell Sigland se encaixou perfeitamente com o estilo da banda e os fãs aprovaram a nova integrante.

Nos meses seguintes a banda deu continuidade às turnês e a nova formação com Nell consolidou-se. Porém, apenas em meados de 2009 surgem rumores a respeito de um novo trabalho. Finalmente, em setembro, é lançado Forever is the World.

O novo álbum traz dez faixas e mais duas bônus que resgatam um pouco a sonoridade dos primeiros trabalhos, trazendo algo mais próximo do Metal do que das viagens electrónicas dos discos mais recentes. O belo trabalho gráfico da capa, produzido pelo artista Thomas Ewerhad é um dos pontos de destaque.

Com mais de quinze anos de carreira, os Theatre of Tragedy, responsáveis diretos pelo surgimento do estilo conhecido como Gothic Metal e uma das maiores referências do metal, o Theatre of Tragedy não deixa de inovar a cada ano e a cada álbum, mostrando-se como uma banda que caminha à frente do seu tempo mas não esquece o
seu passado.





Liv Kristine



A Rose For The Dead

Oh - my dearest; the sweet music in the ear -
Albeit, daresay I, the lullaby of an everso dark sleep.

My precious,
Likest thou what emergeth yon the distant?
The throbbing and breathing of life's machinery!

Wanion its oh so damndest soul!
With the devil-instrument it we shall reap,
After the banquet obscur'd in our thole,
Its blood so lovingly across our faces smear

Lord of carnagel,

Lady of carnagel,

One funeral maketh many,

Swarm god's acres;

Two indeed more:
Blest treat of delight -

Give praise for the blood it bled,
Grant a rose for the dead!
Grant a rose for the dead!

Enraptur'd by the timeless beauty of the
Shadowsphere,
We two abide the overlook'd time of the watch.

Make this cherish'd feast last
But until the new dawn ascendeth.

Be still - harken the lure of night!
Bale in each its damndest shadow,
Cloth me in night, ne'er fell rue,
In its face, behold! naught save grue.

Pray, ne'er come hither daylight!
Wane to dust the wight,
Velvet darkness, thee we ourselves bestow!
Misery it in velvet fright










http://www.spectrumgothic.com.br/musica/bandas/theatre/bio_theatre.htm



Site oficial: http://www.theatreoftragedy.com/

Entrevista a Miguel Pimenta, ex-concorrente ídolos - 1ª edição, fafense


1. Com que idade o seu gosto pela música despertou?
Acho que começou desde que me lembro ser “gente”. Dizia a minha mãe, que com 1 ano já cantarolava o “sobe sobe, balão sobe”

2. Ainda se lembra a/as primeiras músicas que cantou ou aprendeu?
“Sobe sobe, balão sobe”, “abelha maia”, e músicas de natal, tais como, “noite feliz” e “glória in excelsis deo”.

3. Toca algum instrumento musical?
Sim, toco guitarra e viola braguesa.

4. Faz ou fez parte de alguma banda muscial? Se sim, qual a função que desempenhava?
Sim fiz, na 1ª era vocalista nos “THE FACTO”, depois numa banda de baile os “JAQU’É SOM” era vocalista e guitarrista e por fim numa banda formada por mim e mais 5 colegas meus, os “H&V”, era também vocalista e guitarrista, bem como compositor de algumas músicas. No presente sou co-autor de um projecto chamado “MARSUS”, o qual já se pose ouvir uma das muitas músicas que já compusemos no YOUTUBE; a música chama-se “RITUAIS”.

5. Porque decidiu concorrer ao programa “Ídolos”?
Toda a gente que me ouvia cantar dizia que cantava muito bem, mas isso não era suficiente, porque gostava de ter a opinião de profissionais. Não sabia ao certo do que tratava o programa, mas quando soube que era um programa ligado à música, decidi ir em frente.

6. Foi muito dura a espera para poder concorrer?
Posso dizer, que as 2 horas que levei à espera, entre a inscrição e ir ao júri, foram as 2 horas mais agonizantes que tive até hoje.

7. Qual foi a música que cantou no casting? O quê que o júri lhe disse?
Cantei “Mentira” do João Pedro Pais. No compto geral o Luís Jardim, a Sofia Morais e o Manuel Moura dos Santos gostaram da minha voz e da minha maneira de cantar. O Ramon Galarza não gostou. No fim o Luís Jardim levou-me ao Tivoli e disse-me que tinha de me vestir melhor, porque eu não estava propriamente vestido à Ídolo.

8. Visto que a maioria dos concorrentes temem o júri, o que achou deles?
Não temi o júri, mas sim a situação; nunca tinha sido exposto a uma opinião de profissionais. Comigo foram simpáticos e muito bem-dispostos.

9. Até que fase do concurso chegou? Acha que nessa altura foi devidamente eliminado do concurso?
Dos 5000 que concorreram, cheguei aos últimos 70 na 2ª fase do Tivoli. Acho que no dia que fui eliminado, foi justo, porque cantei muito mal e desafinei muito.

10. Qual é o ambiente neste tipo de concursos?
É simplesmente fantástico.

11. Sendo o concorrente fafense, até à data, a conseguir uma classificação melhor no concurso como se sente?
Não me sinto especial, porque sei que há muita gente em Fafe que canta muito melhor que eu, mas não gosta deste tipo de concursos.

12. Após o concurso seguiu a sua carreira musical?
Sempre. A música para mim é algo que mexe cá dentro. O facto de fazer músicas (bonitas ou não dependente dos gostos de cada um) e ouvir outras pessoas a cantá-las é um sentimento muito bom.

13. Gostou de participar?
Amei simplesmente. Se pusesse concorria outra vez.

sábado, 13 de março de 2010

Curiosidades musicais


• Investigadores da universidade de Liverpool, acabam de confirmar que as estrelas do rock morrem mais cedo do que o comum dos mortais. No estudo centrado em 1050 estrelas da música norte-americana e britânica, os investigadores chegaram à conclusão que as vedetas têm duas vezes mais probabilidades de morrer antes do resto da população. Já no que diz respeito às causas da morte, a droga e o álcool são responsáveis por uma em cada quatro, seja directa ou indirectamente. Elvis Presley morreu por overdose de drogas e Jim Morrison de ataque cardíaco em virtude de muitos anos de excessos. Kurt Cobain suicidou-se aos 27 anos após anos de luta contra a droga.


•O número 13 era bastante comum na vida de Wagner. Nasceu em 1813 (1+8+1+3=13). Compôs 13 óperas, tendo a primeira delas estreado no dia 13/09/1837. Terminou a Tännhauser em 13/04/1860. A mesma foi executada pela primeira vez em 13/10/1861, mas não fez sucesso. Em 13/05/1865, no entanto, despertou a atenção do público. Wagner morreu no dia 13/12/1883, em Veneza.


• Pensa-se que o violino teria como antepassado a viola-de-braço (instrumento da Idade Média com 7 cordas com uma forma idêntica há do violino). Os primeiros violinos apareceram por volta de 1550. Mas foi entre 1700 e 1720 que, o fabricante de violinos italiano, Antonio Stradivari (chamado Stradivarius) confere ao violino a sua forma definitiva. Ainda hoje, devido à excelente qualidade acústica destes violinos, os violinos são construídos de acordo com este modelo


• Os psicólogos da Universidade Caledonian, na Escócia, divulgaram no dia 30 de Março de 2005 que ouvir a música favorita pode aliviar a dor. Os médicos chegaram a esta conclusão depois de realizar uma pesquisa com grupo de convalescente de pequenas cirurgias. Eles foram convidados a colocar a mão numa bacia com água gelada pelo maior tempo possível. Os que ouviam a sua canção favorita conseguiam suportar o frio por um tempo cinco vezes maior que os que estavam em silêncio.


• A música “As Slow As Possible” (Tão Lento Quanto Possível), composta por John Cage, falecido em 1992, é a música mais longa, e que ninguém poderá ouvi-la toda. Ela foi escrita para durar 639 anos. Só as três primeiras notas musicais levaram um ano e meio para serem executadas. A música vem sendo executada por um órgão na Alemanha.

• Orquestra austríaca faz música com vegetais. Antes de cada apresentação, os músicos da "Primeira Orquestra Vienense de Legumes" vão à procura de matéria-prima para os seus concertos: legumes e verduras, a partir dos quais eles constroem os seus instrumentos.
A orquestra só toca com instrumentos vegetais e usa, por exemplo, castanholas de beringela, flautas de cenoura ou instrumentos de percussão recheados de feijão. Há até um com nome próprio: "pepinofone", que consiste num pepino perfurado com uma embocadura de cenoura e um pimentão oco na extremidade.
Artefactos de cozinha como um liquidificador e um ralador de queijo também são usados durante o espectáculo.
O grupo de onze artistas toca música a sério: desde compositores clássicos como Igor Stravinski até melodias modernas do grupo de rock electrónico

• Vários estudos concluíram que ouvir música barroca enquanto se estuda Ciências ou Matemática ajuda a ter mais concentração e a tirar melhores resultados nestas disciplinas.

• Outra investigação indica que ouvir música de Mozart antes do estudo de Matemática ajuda verdadeiramente, visto que a música deste compositor é alogarotimica (as harmonias apresentam problemas matemáticos que são resolvidos num determinado número de passos) isso estimula as funções cerebrais usadas na Matemática.